Você sabia que todo medicamento é um remédio, mas nem todo remédio é um medicamento? Mas o que isso quer dizer?
Para diferenciar estas duas classes basta pensar que os medicamentos são aqueles que possuem registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e que são elaborados em farmácias ou indústrias farmacêuticas. Enquanto que os remédios abrangem todos os recursos terapêuticos que podem ser utilizados para tratamento e prevenção de doenças, por exemplo acupuntura e compressas de água.
Dessa forma, os medicamentos são substâncias químicas que possuem o objetivo de curar doenças ou aliviar sintomas, e, por isso, eles podem interferir em funções do corpo, de forma que os resultados desta interferência podem originar um efeito adverso ou uma reação adversa.
Mas você sabe a diferença entre estes termos e a maneira correta de utilizá-los? Independe da resposta, este texto está aqui para te ajudar e te informar ainda mais sobre este assunto.
Importância dos medicamentos
Nos últimos tempos, os medicamentos têm sido grandes aliados à eficácia dos sistemas de saúde, uma vez que reduzem a carga de doenças e mortalidade, promovendo uma melhora na qualidade e expectativa de vida. Apesar de poderem trazer consequências, o seu uso é essencial na sociedade quando feito de forma adequada e racional.
Em geral, os medicamentos de venda livre para tratamento de condições pouco relevantes possuem uma margem de segurança muito grande e, por isso, apresentam um baixo índice de aparecimento de consequências indesejadas.
No caso de doenças mais sérias ou de risco de vida, esta margem pode variar, mas se a medicação for feita da maneira correta e com o acompanhamento de um especialista, o risco de surgir qualquer problema é relativamente baixo.
Efeito adverso
Como foi dito anteriormente, durante ou após fazer uso de medicamentos é possível que apareçam consequências indesejadas. Essas são classificadas como efeito adverso quando a resposta prejudicial não tem necessariamente uma relação causal com o uso do medicamento.
Portanto, os efeitos adversos podem acontecer devido a efeitos tóxicos ou efeitos colaterais. No primeiro caso, os efeitos que surgem são ocasionados pela intensificação do efeito farmacológico, que seria responsável por cumprir o objetivo do medicamento.
O segundo caso se refere a um efeito não pretendido causado pela utilização do medicamento em doses terapêuticas, sendo assim ele pode ser benéfico, adverso ou até indiferente. Um exemplo deste caso são os medicamentos usados contra alergias, pois podem causar sonolência.
No entanto, o termo “efeito colateral” pode ser entendido como de importância secundária, minimizando, assim, a percepção de dano quando seu efeito é muito prejudicial. Além disso, como muitas pessoas não sabem diferenciar corretamente os termos usados para designar as consequências do uso de medicamentos acabam usando ele de maneira inadequada.
Por isso, a Agência Europeia de Medicamentos (EMEA) o considera ultrapassado e recomenda a sua extinção. Portanto, a colocação mais correta neste caso é efeito adverso, uma vez que esse abrange todos os tipos de efeitos não desejados.
Reação adversa a medicamento (RAM)
A RAM é caracterizada por ser uma resposta indesejável ou prejudicial, não intencional, causada pela utilização de doses usualmente empregadas nos pacientes.
Provavelmente você notou que existe uma similaridade muito grande entre efeito adverso e reação adversa, no entanto, há uma diferença importante entre eles. Neste caso, existe uma suspeita ou até mesmo comprovação de que o aparecimento da reação foi necessariamente causado pelo uso do medicamento. Sendo assim, não é possível usar estes dois termos como sinônimos, como é feito por muitas pessoas.
Mas, o que é possível concluir após tudo isso?
Em primeiro lugar, é importante ressaltar que a automedicação é um dos principais fatores que contribuem para o surgimento de efeitos e reações adversas. Dessa forma, é crucial que haja um acompanhamento e orientação de um profissional da saúde.
Além disso, é preciso promover o uso racional dos medicamentos, no qual os pacientes devem receber as medicações adequadas às suas condições clínicas, em doses apropriadas e por um período de tempo justo.
Por fim, em busca de diminuir as chances de qualquer risco que possa acometer o paciente, deve haver uma conscientização da população acerca do assunto e um controle maior na venda de medicamentos com e sem prescrição médica.
Dessa forma, caso queira saber mais sobre o uso de medicamentos, o cuidado que se deve ter ao vendê-los e ainda como abrir sua própria farmácia ou drogaria, entre em contato conosco! Oferecemos serviços e atendimentos personalizados a realidade de cada cliente.
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